Na última quarta-feira (15), os torcedores do futebol nacional foram pegos de surpresa com uma importante notícia, já que a CBF anunciou a paralisação do Brasileirão por duas rodadas. A definição era extremamente cobrada, especialmente pela tragédia envolvendo as enchentes que tomam conta do Rio Grande do Sul. A entidade atende o pedido de 15 times dos 20 da Série A.
Em um primeiro momento, apenas os jogos envolvendo as equipes do Rio Grande do Sul seriam adiados, por pelo menos 20 dias. No entanto, entendendo ser uma decisão prejudicial ao Grêmio, Internacional e Juventude, as equipes se manifestaram e apoiaram o pedido dos times gaúchos, que lidariam com um calendário ainda mais apertado, saindo atrás dos adversários.
Pensando nos desafios para o retorno das atividades, o presidente da Federação Gaúcha de Futebol, Luciano Hocsman, pode estudar o orçamento das equipes gaúchas que atuam pela Série A do Brasileirão, para que envie um pedido de contribuição à CBF. Os times tiveram seus estádios e centros de treinamento tomados pela água, e terão que ir para outro local para retornarem às atividades.
CBF pode estudar possibilidades da questão financeira
A Federação Gaúcha de Futebol também teve sua sede prejudicada pela enchente, e deseja contar com o apoio da CBF na questão financeira. Como relatou o repórter JB Filho, em seu canal no YouTube, a entidade pode entender que este é o momento de contribuir para os times atingidos, no entanto, a Confederação Brasileira de Futebol não possui a obrigação de se mover neste sentido.
Os clubes gaúchos não realizam atividades em campo desde a última semana de abril. Assim, caso não contem com maiores mudanças, Inter e Grêmio retornam aos compromissos oficiais ao fim de maio. O Colorado recebe o Belgrano, no dia 28, pela Sul-Americana. O Tricolor encara o The Strongest, no dia 29, pela Libertadores. Ainda não há local definido.
